terça-feira, abril 03, 2007

Livro das Crónicas da Guiné

Um sábio provérbio africano diz que o rio faz desvios inesperados porque ninguém lhe mostrou o caminho. E eu aqui sentado, onde preencho as manhãs com repetitivos exercícios de apartar amarras a pensamentos circulares, de olhar perdido na doçura do Curubal, sinto que me pareço cada vez mais com um rio: não precisamos de pastores, por mais que nos tentem desviar o curso, apantanar as águas ou comprimir as margens.