Quando eu morrer voltarei para buscar
os instantes que não vivi junto do mar
quarta-feira, abril 11, 2007
O rio dos meus silêncios
Como é denso este silêncio que não me deixa fugir de mim, nem da nudez das palavras, nem de cegos os dedos meus, em que te sinto e pressinto como um rio que não tem fim.
Do que vês não sou o que pareço. se atentares nas vagas deste mar de dunas e alma e mãos desatadas boca desejo de ausente sentimento e um rio que só renasce ao desaguar bastam-te cegos os olhos em silencio na miragem da sombra deste avesso. Do que reconheço sou o que mereço.